Ano 20

Maria Antonieta Pons

*11 de junho de 1922, +20 de agosto de 2004 - *Havana - Cuba

Cena de Carnaval Atlântida, 1952, José Carlos Burle
Cena de Carnaval Atlântida, 1952, José Carlos Burle
Maria Antonieta Pons é Lolita em Carnaval Atlântida.

Maria Antonieta Pons começou a carreira artística como dançarina. A estreia no cinema é no México, no filme Siboney (1940), de Juan Orol – com quem se casa - como a protagonista. Faz muito sucesso com sua dança de alta voltagem e a partir daí se torna estrela do cinema mexicano e atua em um filme atrás do outro, muitos deles produzidos ou dirigidos por Orol - como Cruel destino (1944); Misterios do bas fond (1945), como Florisa; e Paixões tormentosas (1946), como Fabiola. Foi casada também com o diretor Ramón Pereda, que a dirigiu em grande parte de seus filmes - O ciclone do Caribe (1950), A rainha do mambo (1951), Maria Cristina (1951), Menina Granfina (1952), Flor de canela (1959), Nascida em Acapulco (1959), El centauro del norte (1962), Romance em Puerto Rico (1962), Voy de gallo (1963) e Caña brava (1966) são alguns deles.  A atriz atua também no Brasil, em uma grande clássico das chanchadas: Carnaval Atlântida (1952), de José Carlos Burle.

Maria Antonieta Pons é Lolita em Carnaval Atlântida, a dançarina de mambo que enlouquece Oscarito, o sisudo Professor Xenofontes. Na história, ele é um professor de mitologia grega que é contratado pelo produtor Cecílio B. de Milho, tio de Lolita, para ser o consultor da produção de Helena de Tróia, mas tudo acaba em samba mesmo. O filme tem várias cenas clássicas, como Eliana e Grande Otelo cantando e dançando No tabuleiro da baiana, Oscarito e José Lewgoy interpretando os amantes Helena e Páris, a infestação de pulgas no baile, e, claro, as cenas entre a fogosa dançarina e o professor.


Filmografia

Carnaval Atlântida (1952), de José Carlos Burle

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Sala 
 Isabel Ribeiro
Presença luminosa nas telas, brilhou no cinema, teatro e televisão.