Ano 20

Emilia Duncan

*1958 - *Niterói - RJ

Crédito: Site Rede Globo/Divulgação
Crédito: Site Rede Globo/Divulgação
A figurinista e diretora de arte Emília Duncan nasceu em 1958, em Niterói (RJ).

É nome de destaque no cinema e na televisão.

Graduada em História, fez curso de moda em Nova York.

No cinema, assina o figurino, junto com Cláudia Kopke, de A estrela nua (1985), da dupla Ícaro Martins e José Antônio Garcia.

O primeiro figurino que assina sozinha é em Dias melhores virão (1989), de Carlos Diegues, cineasta com quem voltará a trabalhar dez anos depois em Orfeu (1999), a adaptação da célebre peça Orfeu da Conceição, de Vinícius de Moraes, que já havia sido levada ao cinema antes como Orfeu do Carnaval (1959), dirigida por Marcel Camus.

Antes dessa nova parceria com Cacá Diegues, Emília Duncan tem dois encontros importantes. O primeiro é com Carla Camurati em Carlota Joaquina – princesa do Brasil (1995), em que integra grupo de cenógrafos e figurinistas formado por ela, Tadeu Burgos e Marcelo Pies.

Carlota Joaquina é grande sucesso de público e passa para a história como o marco inicial do Cinema da Retomada. Emília Duncan volta a trabalhar com a cineasta em 2001 em Copacabana, em que assina a direção de arte e o figurino do filme.

O outro encontro é com o veterano Bruno Barreto em O que é isso, companheiro? (1997), baseado no livro homônimo de Fernando Gabeira e que chegou a concorrer ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro no mesmo ano.

Também em 1997, ela assina a direção de arte de Navalha na carne, segunda adaptação da peça de Plínio Marcos, dessa vez dirigida por Neville D´Almeida.

Em 1998 é a vez de trabalhar como figurinista para Hector Babenco, no belo Coração iluminado, e no ano seguinte faz a direção de arte de Um copo de cólera (1999), de Aluízio Abranches.

Emília Duncan também vai fazer nova dobradinha com Bruno Barreto ao assinar o figurino de Bossa nova (2000).

Em 2003, ela faz o figurino de Lisbela e o prisioneiro, de Guel Arraes, e em 2005 volta a encontrá-lo desempenhando a mesma função, dessa vez ele como um dos produtores de O coronel e o lobisomem, dirigido por Maurício Farias. 

A partir dos anos 2000, Emília Duncan prioriza os trabalhos na televisão em minisséries e novelas da Globo, como Um só coração (2004), Mad Maria (2005), Caminho das Índias (2009) e Araguaia (2010/2011).

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Sala 
 Carmen Santos
Pioneira no cinema: atriz, cineasta, produtora, roteirista e dona de estúdio.