Ano 20

Tania Anaya

*27 de julho de 1965 - *Mineiros - GO

Crédito: Rodolfo Magalhães
Crédito: Rodolfo Magalhães
A cineasta Tania Anaya nasceu no dia 27 de julho de 1965, em Mineiros, Goiás, mas radicou-se em Belo Horizonte. 

Graduada em Artes Plásticas na Belas Artes, da UFMG, é mestre em Cinema em Desenho Animado pelo Núcleo de Cinema de animação de Minas Gerais, em um acordo entre a Embrafilme e o National Film Board do Canadá. A graduação foi em 1990 e o mestrado em 1995/97.

Nome de destaque na animação em Belo Horizonte desde o final da década de 1980, seu primeiro filme é Mu - 16 mm, de 1min e 40 seg, desenho animado, 1989, BH; Ensaio sobre uma pintura rupestre: caçada ao bizão - direção, story board, animação e arte final: Tania Anaya.

Depois, dirige Balançando na gangorra - 16 mm, de 5 min, desenho animado, 1992, BH; em definitivo, O amor é sempre sofreguidão. Narciso e seu amor não poderiam disso escapar, A noite é escura e Os espelhos não têm mais inverso, nem direito - direção, story board, animação e arte final: Tania Anaya.

Balançando na gangorra é exibido em festivais em vários países: Portugal, França, Cuba, Canadá, Estados Unidos, Alemanha, Venezuela, e recebe Prêmio: 5th International Animation Festival - Hiroshima '94, em agosto de 1994, Japão.  

O talento de Tania Anaya na animação é reafirmado em Castelos de vento - 35 mm, de 8 min, desenho animado, 1998, BH; Destruir casas e arrastar pessoas pode ser obra do vento, ou do amor - direção, produção e story board: Tania Anaya.

O filme é exibido em vários festivais, na televisão, e é premiado na 25ª Jornada de Cinema Íbero-Americano da Bahia, em Salvador, em 1998, com o Tatu de Ouro para melhor filme de cinema de animação.

A cineasta mescla as linguagens do documentário e da animação em Ágtux - 35mm, 22 minutos, imagens documentais e animadas, BH, 2005; este filme foi preparado desde o início para fazer uso de animações, de imagens documentais e do som de forma muito específica e experimental. Os Maxakali foram o ponto de partida, mais especificamente seu universo estético. Direção: Tania Anaya.

Também exibido em vários festivais e na televisão, Ágtux recebeu os prêmios: Melhor Montagem Brasileira, prêmio do júri oficial do 8º Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte, 2006; Seleção dos 10 melhores filmes pelo voto popular do Festival Internacional de Curtas do Rio de Janeiro – Curta Cinema 2006; Melhor Documentário do II Festival Latino- Americano de Vídeo Ambiental da Chapada Diamantina, Bahia, 2006; Prêmio do 53º Internationale Kurzfilmtage Oberhausen; Troféu Pinhão de Melhor Filme Documentário; e Melhor Filme do Festival pela Crítica Especializada, do 10° Festival de Cinema, Vídeo e Dcine de Curitiba 2007.

Coração Tambor (2012), sobre o baterista Neném – Documentário, 30 min, 2012, BH, codirigido com Clarissa Campolina; Honrados Amaros benditos - DVD, 30 min, documentário, Brasília, 2004, sobre a Família dos Amaros descendentes de Amaro Pereira das Mercês, escravo liberto que comprou terras erodidas e abandonadas nos arredores de Paracatu em fins do século XVII, após a decadência do ouro, com direção de Tania Anaya; e várias vinhetas são outros trabalhos da produtora da cineasta, a Anaya Produções.

Tania Anaya prepara seu primeiro longa, Nimuendajú, filme de animação para adultos sobre a história de Curt Nimuendajú, etnólogo alemão que viveu no Brasil a partir de 1903 e estudou quase 50 povos indígenas.


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 Ana Carolina
Cineasta de assinatura personalíssima e de filmografia inquietante.