Ano 20

Zezé Polessa

*22 de setembro de 1953 - Rio de Janeiro - RJ

Cena de As alegres comadres, 2003, Leila Hipólito
Cena de As alegres comadres, 2003, Leila Hipólito
O Brasil tem um time espetacular de atrizes que trafegam com o mesmo talento arrebatador seja no drama ou na comédia. E entre os grandes nomes revelados nas últimas décadas está a carioca Zezé Polessa.  

Nascida no Rio de Janeiro, Zezé Polessa trocou a medicina pela carreira de atriz. E é nos palcos que vai começar sua carreira artística e onde encontrará um de seus grandes parceiros, o ator, autor e diretor Miguel Falabella. A carreira da atriz no teatro é extensa e premiada – entre seus sucessos está Monólogos da vagina, de Falabella. Zezé Polessa estreou na TV em 1985, em Tudo em cima, minissérie de Bráulio Pedroso e Geraldo Carneiro na TV Manchete, e, nos anos seguintes brilha em personagens diversosna Globo, como a terrível Firma na minissérie Memorial de maria moura (1994), a gostosona Marinelza de Salsa e merengue (1996), ou a vilã Estér em A lua me disse (2005). A atriz estreia no cinema em 1987, em Romance da empregada, notável filme de Bruno Barreto. Nos anos 90, atua em Doces poderes, de Lúcia Murat, e marca presença em três curtas: O coringa (1993), de David França Mendes; Cheque mate (1996), de Ricardo Bravo – no qual contracena com o então marido, o ator e diretor Paulo José; e o belo e premiado Dedicatórias, de Eduardo Vaisman.  

Zezé Polessa entra os anos 2000 com uma das protagonistas em As alegres comadres (2003),  longa de ficção da cineasta Leila Hipólito – a outra comadre é Elisa Lucinda. Já em 2005 atua em Gaijin 2 – ama-me como sou, a continuação da saga sobre os imigrantes orientais dirigida por Tizuka Yamasaki. Tem ótimo momento como a prostituta Magali em Achados e perdidos (2007), de José Joffily.


Filmografia

Romance da empregada, 1987, Bruno Barreto
Doces poderes, 1997, Lúcia Murat
O coringa, 1993, curta, David França Mendes
Cheque mate, 1996, curta, Ricardo Bravo
Dedicatórias, 1997, curta, Eduardo Abisman
Buffo & spallanzani, 2001, Flávio Tambellini
As alegres comadres, 2003, Leila Hipólito
Manual para atropelar cachorro, 2005, curta, Rafael Primot
Gaijin2 – ama-me como sou, 2005, Tizuka Yamasaki
Caixa Dois, 2007, Bruno Barreto
Achados e perdidos, 2007, José Joffily
O bem amado, 2010, Guel Arraes

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Sala 
 Isabel Ribeiro
Presença luminosa nas telas, brilhou no cinema, teatro e televisão.