Ano 20

Tânia Alves

*12 de setembro de 1953 - Rio de Janeiro - RJ

Cena de Cabaret mineiro, 1980, Carlos Alberto Prates Correia
Cena de Cabaret mineiro, 1980, Carlos Alberto Prates Correia
No elenco estelar do cinema nacional brilham cantoras que também são ótimas atrizes – como Vanja Orico e Dóris Monteiro. E nessa galeria não pode faltar a esfuziante Tânia Alves. Desde os anos 1970, esta talentosa artista marca presença na música, no teatro e no cinema.

Antes de estrear no teatro, Tânia Alves ingressa no universo da música, estudando alguns instrumentos como piano. Depois de um espetáculo infantil, a atriz passa pelo teatro de Arena – um dos momentos mais importantes das artes cênicas brasileiras. Em 1977 faz sua estreia no cinema, atuando em frentes completamente distintas: no erótico Emanuelle tropical, dirigida por J. Marreco, e como o nome mesmo diz, uma versão da Boca do Lixo para o sucesso francês; emMorte e vida severina, a adaptação cinematográfica de Zelito Viana para o poema-denúncia social de João Cabral de Melo Neto; e em Trem fantasma, de Alain Fresnot. Três anos após, a atriz se consagraria no inventivo Cabaret mineiro, do grande cineasta Carlos Alberto Prates Correia, que lhe dá o prêmio de Melhor Atriz Coadjuvante no Festival de Gramado, como a dançarina espanhola.

Os anos 80 serão importantes para Tânia Alves. Ela chega a Rede Globo para o especial deMorte e vida severina, em 1981, e no ano seguinte protagoniza a primeira minissérie global,Lampião e maria bonita, em atuação inesquecível ao lado de Nelson Xavier - marca presença em várias novelas, sendo um dos destaques Pantanal, (1990), na Rede Manchete.No cinema, atua em filmes importantes como o ótimo O olho mágico do amor e Onda nova, ambos de José Antônio Garcia e Ícaro Martins; protagoniza Parahyba mulher macho, de Tizuka Yamasaki, e O mágico e o delegado, de Fernando Cony Campos. A partir dos anos 90, Tânia Alves passa a privilegiar sua carreira de cantora, com atuações pontuais.


Filmografia

Emmanulle tropical, 1977, J. Marreco
Morte e vida severina, 1977, Zelito Viana
Trem Fantasma, 1977, Alain Fresnot
Loucuras, o bumbum de ouro, 1979, Carlos Imperial
Cabaret mineiro, 1980, Carlos Alberto Prates Correia
O olho mágico do amor, 1981, José Antônio Garcia e Ícaro Martins
Parahyba mulher macho, 1983, Tizuka Yamasaki
Onda nova, 1983, José Antônio Garcia e Ícaro Martins
O mágico e o delegado, 1983, Fernando Cony Campos
O cangaceiro trapalhão, 1983, Daniel Filho
Sole nudo, 1984, Tonino Cervi
República dos anos, 1991, Carlo del Pino
A hora mágica, 1998, Guilherme de Almeida Prado

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Sala 
 Isabel Ribeiro
Presença luminosa nas telas, brilhou no cinema, teatro e televisão.