Ano 20

Nádia Maria

*07 de outubro de 1931, +16 de fevereiro de 2000 - *Recife - PE

Cena de Virou bagunça, 1961, Watson Macedo
Cena de Virou bagunça, 1961, Watson Macedo
A comediante Nádia Maria foi garantia de gargalhadas na TV desde os anos 1950, com personagens hilários em vários programas humorísticos. No cinema, é claro, marcou presença nas chanchadas, dirigida pelos dois maiores nomes do gênero: Carlos Manga e Watson Macedo.  

Nádia Maria começou sua carreira como rádio-atriz no final da década de 40 ao ingressar na Rádio Guanabara. Na década seguinte, com a chegada da televisão, encontrou o veículo perfeito para seu humor histriônico e para o seu talento para criar tipos. Sucesso desde os tempos da Rede Tupi, ela eternizou, de lá para cá, personagens deliciosas como Margô Marli, a menina que nasceu para ser artista, em  dobradinha com Nair Bello. Já nos anos 90, foi a vez de dar voz à personagens caricaturais das economistas Maria da Conceição Tavares e Zélia Cardoso de Mello, no Programa Escolinha do professor raimundo, de Chico Anysio. No cinema, estreia em 1955 no filme O primo do cangaceiro, de Mário Brasini.   

É nas chanchadas que Nádia Maria terá dois ótimos momentos. O primeiro é no filme É a maior, de Carlos Manga, em que sua personagem disputa a preferência do público com a personagem da saudosa Sônia Mamede, uma clara referência à rivalidade histórica entre as cantoras Marlene e Emilinha Borba e seus respectivos fãs-clubes. O segundo momento é em Virou bagunça, de Watson Macedo , filme que conta com a participação do apresentador Chacrinha.  


Filmografia

O primo do cangaceiro, 1955, Mário Brasini
É a maior, 1958, Carlos Manga
Virou bagunça, 1961, Watson Macedo
Missão: matar, 1972, Alberto Pieralisi
Amor e traição, 1979, Pedro Camargo - voz

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Sala 
 Isabel Ribeiro
Presença luminosa nas telas, brilhou no cinema, teatro e televisão.