Ano 20

Maria Luísa Mendonça

*30 de janeiro de 1970 - Rio de Janeiro - RJ

Cena de Querô, 2007, Carlos Cortez
Cena de Querô, 2007, Carlos Cortez
Atriz intensa e talentosa, a carioca Maria Luísa Mendonça é destaque no cinema – além da TV e do teatro – desde os anos 1990.

Maria Luísa Mendonça começou a carreira artística no teatro – formou-se pela CAL, Casa de Artes de Laranjeiras e fez curso no Tablado – e, desde então, atuou em espetáculos importantes, como Os sete afluentes do rio ota, peça de cinco horas de duração dirigida por Monique Gardenberg. Na TV, estreou em novelas causando sensação como a hermafrodita Buba, em Renascer (1993), de Benedito Ruy Barbosa – outro ótimo momento foi como Letícia na minissérie Engraçadinha... seus amores e seus pecados (1995), adaptação televisiva do texto de Nelson Rodrigues. No cinema, a atriz atua em Quem matou pixote? (1996), de José Joffily, e arrebata em talento como Ana em Coração iluminado, co-produção França/Brasil/Argentina, dirigida por Hector Babenco, em 1996.

Nos anos 2000, Maria Luísa Mendonça intensifica sua presença no cinema. Em 2002 é uma das protagonistas de As três marias, dirigido por Aluísio Abranches. No ano seguinte é Dalva no mega-sucesso Carandiru, em que volta a trabalhar com Hector Babenco. Depois de anos afastado do cinema, o cineasta Roberto Gervitz, de Feliz ano velho (1987), volta à direção com Jogo subterrâneo, e escala a atriz para ser a protagonista feminina. Maria Luísa Mendonça tem ótima atuação em participação pequena, mas intensa, em Querô (2007), estreia em longas do cineasta Carlos Cortez. E mais uma grande atuação em Nossa vida não cabe num opala (2008), de Reinaldo Pinheiro.


Filmografia

Quem matou pixote?, 1996, José Jofilly
Coração iluminado, 1996, Hector Babenco
As três marias, 2002, Aluísio Abranches
Carandiru, 2003, Hector Babenco
Jogo subterrâneo, 2005, Roberto Gervitz
Querô, 2007, Carlos Cortez
Magnata, 2007, Johnny Araújo
Nossa vida não cabe num opala, 2008, Reinaldo Pinheiro
A mulher do meu amigo, 2008, Cláudio Torres
Se eu fosse você 2, 2009, Daniel Filho
A mulher invisível, 2009, Cláudio Torres
Insolação, 2009, Felipe Hirsh e Daniela Thomas
Luz nas trevas - a volta do bandido da luz vermelha, 2010, Helena Ignez e Ícaro Martins
A suprema felicidade, 2010, Arnaldo Jabor
O homem do futuro, 2011, Cláudio Torres

Veja também sobre ela
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Sala 
 Isabel Ribeiro
Presença luminosa nas telas, brilhou no cinema, teatro e televisão.