Ano 20

Elke Maravilha

*22 de fevereiro de 1945 - Leningrado - Rússia

Cena de A noiva da cidade, 1978, de Alex Viany
Cena de A noiva da cidade, 1978, de Alex Viany
Ícone gay e contraponto feminino na TV ao tropicalismo delirante de Chacrinha, o Painho, Elke Maravilha tem uma carreira importante no cinema nacional, com mais de duas dezenas de filmes.

Elke Maravilha nasceu em Leningrado, atual São Petesburgo, e vem para o Brasil ainda criança com a família, fugindo do Stalinismo. Filha de pai russo e mãe alemã, Elke desenvolve interesse por línguas - domina mais de cinco. Começa sua carreira como modelo e seu estilo faz história. Na década de 1970 é presença em todos os tipos de mídia e torna-se musa do programa de calouros do Chacrinha, como uma das mais amadas juradas, onde causa frisson com seus figurinos extravagantes e suas perucas inusitadas – depois, atua também como jurada no Programa Sílvio Santos. Estreia no cinema em 1970 no filme Salário mínimo, de Adhemar Gonzaga. Dá-se início então uma carreira prestigiosa nas telas, atuando em filmes de diretores de correntes diversas.

A persona singular de Elke Maravilha faz dela um signo atraente para diretores como Miguel Borges em O barão otelo no barato dos milhões; e em filme especial Elke Maravilha contra o homem atômico, de Gilvan Pereira. Como atriz, tem momentos marcantes em filmes fundamentais como Xica da silva, Pixote, a lei do mais fraco, e como protagonista em A noiva da cidade, de Alex Viany.


Filmografia

Salário mínimo, 1970, Adhemar Gonzaga
Barão otelo no barato dos milhões, 1971, Miguel Borges
Quando o carnaval chegar, 1972, Carlos Diegues
Os machões, 1972, Reginaldo Farias
O rei do baralho, 1973, Julio Bressane
Gente que transa, 1974, Sílvio de Abreu
Xica da silva, 1976, Carlos Diegues
Tenda dos milagres, 1977, Nelson Pereira dos Santos
A força do xangô, 1977, Iberê Cavalcanti
A noiva da cidade, 1978, Alex Viany
Elke Maravilha contra o homem atômico, 1978, Gilvan Pereira
Milagre – o poder da fé, 1979, Hércules Breseghelo
Os pastores da noite, 1979, Marcel Camus
Pixote, a lei do mais fraco, 1981, Hector Babenco
No rio vale tudo, 1987, Philippe Clair
Tanga: deu no new york times, 1987, Henfil
Prisioneiro do rio, 1988, Lech Majewski
Romance, 1988, Sérgio Bianchi
Herdeiros do solar de usher, 1988, curta, Roberto Jabor
Xuxa requebra, 1999, Tizuka Yamasaki  
Zuzu angel, 2006, Sérgio Rezende
A suprema felicidade, 2010, Arnaldo Jabor

Veja também sobre ela
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Sala 
 Isabel Ribeiro
Presença luminosa nas telas, brilhou no cinema, teatro e televisão.