Ano 20

Bibi Vogel

*02 de janeiro de 1942, +03 de abri de 2004 - São Paulo - SP

Cena de Meu nome é tonho, 1969, Ozualdo Candeias
Cena de Meu nome é tonho, 1969, Ozualdo Candeias
O elenco de atrizes do cinema nacional é enorme, em talento e em variedade de tipos, com estrelas para todos os gêneros. Infelizmente, muitas delas não são tão comentadas como deveriam. Como a bela, talentosa e saudosa Bibi Vogel.

Bibi Vogel começou sua carreira como modelo, iniciando sua carreira de atriz nos anos 1960. No tempo em que a Rede Tupi reunia em seu cast alguns dos nossos maiores artistas, Bibi Vogel estreou no grande sucesso Nino, o italianinho, em 1969, escrita por Geraldo Vietri e protagonizada por Juca de Oliveira. A atriz faz muito sucesso e dois anos após volta a atuar em mais um sucesso do autor e do ator: A fábrica, em 1971. Nos anos 60, Bibi Vogel estreia também no cinema, já de cara atuando em três filmes de cineastas importantes: com Francisco Ramalho Jr em Anuska, manequim e mulher;Luís Sérgio Person em Panca de valente; e Maurice Capovilla em Bebel, a garota propaganda. Ainda no final da década de 60, marca presença em filme de outro cineasta fundamental do cinema Brasileiro: Ozualdo Candeias, em Meu nome é tonho – Prêmio Governador do Estado como Atriz Revelação. Bibi desenvolve também carreira de cantora, primeira integrando a banda de Sérgio Mendes nos Estados Unidos, e depois em carreira solo.

Bibi Vogel atua também no teatro e tem carreira importante no Arena, no qual integra o marco Arena conta zumbi. Continua sua carreira no cinema dos anos 70, participando de mais sete filmes, inclusive na incursão do ator e comediante Jô Soares como cineasta em O pai do povo, de 1976. Com participação e lutas pelos direitos humanos, funda no Rio de Janeiro,  nos anos 80 o grupo "Mães Amigas do Peito".


Filmografia

Anuska, manequim e mulher, 1968, Francisco Ramalho Jr
Panca de valente, 1968, Luis Sérgio Person
Bebel, garota propaganda, 1968, Maurice Capovila
Meu nome é tonho, 1969, Ozualdo Candeias
Elas, episódio Radionovela, 1970, José Roberto Noronha
Diabólicos herdeiros, 1971, Geraldo Vietri
Motel, 1974, Alcino Diniz
Um homem célebre, 1974, Miguel Faria Jr
Ipanema, adeus, 1975, Paulo Roberto Martins
Deixa amorzinho...deixa, 1975, Saul Lachtermacher
O pai do povo, 1975, Jô Soares
A morte transparente, 1978, Carlos Hugo Christensen

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Sala 
 Isabel Ribeiro
Presença luminosa nas telas, brilhou no cinema, teatro e televisão.