Virgem, A, 1973, Dionísio de Azevedo
Uma disputa imoral
Um grupo de jovens adeptos do amor livre passa um final de semana em um sítio - quatro rapazes e suas namoradas. Uma delas, que é virgem, é a única que não sabe que será disputada no palitinho pelos quatro amigos com o consentimento do próprio namorado.
Belo filme de Dionísio Azevedo, um grande nome do cinema nacional, mas pouco lembrado e valorizado. Em A Virgem, que tem roteiro dele, é como se o espírito libertário de Hair tivesse imbuído a trama, mas com um tom de ressaca amarga no fundo do copo. Grande acerto nos personagens bem delineados e na escalação de atores - todos estão bem, sem exceção. Até mesmo o papel de Nádia Lippi, a virgem, que poderia cair na construção fácil, é defendido com brilho pela atriz, que está linda, e ainda com espinhas da primeira juventude, em sua primeira atuação no cinema. Célia Helena, ótima, arrebatou o Prêmio Governador do Estado de São Paulo de Melhor Atriz Coadjuvante.
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010longas brasileiros em 2010 (17)
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quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
longas brasileiros em 2010 (17)