Ano 20

Flora Geny

*19 de abril de 1929, +22 de dezembro de 1991 - São Paulo - SP

Cena de O anjo assassino, 1967, Dionísio Azevedo
Cena de O anjo assassino, 1967, Dionísio Azevedo
Veterana da TV, Flora Geny tem carreira no cinema que vai da década de 1940 a 1970.

Flora Geny começou a carreira artística como rádio-atriz na década de 1940, época em que as novelas do rádio faziam muito sucesso e agregavam famílias inteiras ao lado do aparelho para acompanhar suas tramas. Na mesma década, estreia no cinema em Quase no céu (1949), filme dirigido por Oduvaldo Vianna e dado como perdido.  Com o advento da televisão na década de 50, a atriz integra o elenco das emissoras, passando pela Excelsior, Tupi e Globo. Os teleteatros e a novela Corações em conflito, de Ivani Ribeiro, exibida na TV Excelsior em 1963/64, são alguns trabalhos de sua primeira fase. Um sol maior (1977), de Teixeira Filho, na Tupi, Os gigantes (1979/80), de Lauro César Muniz, e Pão pão beijo beijo (1983), de Walter Negrão, ambas da Globo, são algumas das produções em que atuou. Paralelamente à TV, a atriz continua a carreira no cinema e atua em Chão bruto (1958), dirigido por seu marido, o ator e cineasta Dionísio Azevedo, em que interpreta Sinhana; seguido de A moça do quarto 13 (1961), coprodução Brasil/Estados Unidos, dirigida por Ricardo Cunha.

Flora Geny retorna ao cinema em outro filme dirigido por Dionísio Azevedo, O anjo assassino (1967), em que é a protagonista feminina Anita, esposa de um herdeiro de um império cafeeiro em decadência que é assassinado. Pelo filme ela recebe menção honrosa no Festival de Cabo Frio. Com carreira constante na televisão, a atriz só volta às telas em 1972 no filme Independência ou morte, de Carlos Coimbra. E é na década de 70 que vai marcar presença constante em filmes como Obsessão (1973), de Jece Valadão, e em filmes dos diretores da Boca do Lixo Fauzi Mansur, Adriano Stuart e Cláudio Cunha.


Filmografia

Quase no céu, 1949, Oduvaldo Vianna
Chão bruto, 1958, Dionísio Azevedo
A moça do quarto 13, 1961, Ricardo Cunha
O anjo assassino, 1967, Dionísio Azevedo
Independência ou morte, 1972, Carlos Coimbra
Obsessão, 1973, Jece Valadão
Sedução, 1974, Fauzi Mansur
Cada um dá o que tem, episódio O despejo, 1975, Adriano Stuart
O dia em que o santo pecou, 1975, Cláudio Cunha
O guarani, 1979, Fauzi Mansur

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Sala 
 Isabel Ribeiro
Presença luminosa nas telas, brilhou no cinema, teatro e televisão.