Ano 20

Aizita Nascimento

* 14 de julho de 1939 - Rio de Janeiro - RJ

Cena de Como era boa a nossa empregada, V.di Mello
Cena de Como era boa a nossa empregada, V.di Mello
Tem uma famosa marchinha de carnaval que diz, maliciosamente, que “branca é branca, preta é preta, mas a mulata é tal”. E nesse departamento, a carioca Aizita Nascimento é mesmo uma das mais amadas e soberanas musas.

Aizita Nascimento despontou para o universo artístico como Miss Renascença e causou rebuliço como uma das finalistas para o concurso Mis Guanabara, em 1963. O sucesso carimbou seu passaporte para o cinema, a televisão e os palcos. Na TV, participou de programas humorísticos e de variedades, e também como atriz de novelas. A primeira foi Passo dos ventos, de Janete Clair, veiculada na Globo em 1968 e 69 – atuou ainda em novelas na Excelsior e na Bandeirantes. A estreia em cinema foi em Cristo de lama (1968), de Wilson Silva. No filme ela é Narcisa, mulher do escultor Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho.

Ainda na década de 60, Aizita Nascimento atua no cult Brasil ano 2000 (1969), de Walter Lima Jr. Mas o grande sucesso se dá com o divertido e amargo episódio O melhor da festa, dirigido por Victor di Mello, um dos três seguimentos do longa Como era boa a nossa empregada (1973). A atriz está ótima e irresistível como a empregada que enlouquece Naná, o personagem do grande Jorge Dória. Depois, Aizita Nascimento volta a protagonizar outro episódio, dessa vez em Pastéis para uma mulata, dirigido por Jece Valadão, do longa Ninguém segura essas mulheres (1976), e dessa vez matando de desejo o personagem de Tony Ramos.


Filmografia

Cristo de lama, 1968, Wilson Silva
Brasil, ano 2000, 1969, Walter Lima Jr
Como era boa a nossa empregada, episódio O melhor da festa, 1973,  de Victor di Mello
Ninguém segura essas mulheres, episódio Pastéis para uma mulata, 1976, Jece Valadão

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Sala 
 Isabel Ribeiro
Presença luminosa nas telas, brilhou no cinema, teatro e televisão.