Ano 20

Eva Wilma

*14 de dezembro de 1933 - +15 de maio de 2021 - São Paulo - SP

Cena de São Paulo S.A., 1965, Luís Sérgio Person
Cena de São Paulo S.A., 1965, Luís Sérgio Person
Uma das mais carismáticas atrizes brasileiras, há mais de 50 anos Eva Wilma emociona o público, seja na televisão, no teatro ou no cinema. A atriz tem uma carreira curiosa no cinema nacional. Como protagonizou, junto ao então marido John Herbert, o seriado de absoluto sucesso Alô doçura durante 10 anos na TV, nesse período se dedicou com regularidade aos trabalhos no cinema.

Bailarina do Corpo de Baile do Teatro Municipal de São Paulo, Eva Wilma estreou nas telas em 1953 no clássico da Vera Cruz, Uma pulga na balança, de Luciano Salce. Daí em diante marcou presença em duas dezenas de filmes, de diretores como Roberto Farias, Armando Couto e José Carlos Burle, e passou a figurar também na galeria das belas de Walter Hugo Khouri ao atuar no filme A ilha.  Em 54, encena na televisão o seriado Alô doçura, marco inicial de uma carreira importante na telinha, onde se torna a maior estrela da TV Tupi e musa da escritora Ivani Ribeiro em novelas como, O meu pé de laranja limaMulheres de areia,, A barba-azul e A viagem.  Atua também no teatro, com passagem pelo Arena e com montagens importantes no currículo. 

 Bela e talentosa, Eva Wilma tem um estilo de interpretação em que a técnica está como que submetida à emoção, que brota fácil, mas profunda e equilibrada. Com o final do Alô doçura, Eva Wilma intensifica a carreira em  telenovelas e diminui a presença no cinema. Mas ainda assim, deixa sua marca em filmes importantes, como a Luciana na obra-prima de Luis Sérgio Person São paulo s.a, em 1964,, e as comoventes mães nos anos 80: de Edson Celulari em Asa branca, um sonho brasileiro; e de Marcos Breda em Feliz ano velho.

 
Filmografia

Uma pulga na balança, 1953, Luciano Salce
O homem dos papagaios, 1953, Armando Couto
A sogra, 1954, Armando Couto
O craque, 1954, José Carlos Burle
Chico viola não morreu, 1955, Román Viñoly Barreto
O cantor e o milionário, 1958, José Carlos Burle
Cidade ameaçada, 1960, Roberto Farias
A ilha, 1962, Walter Hugo Khouri
O 5o poder, 1962, Alberto Pieralisi
Noites quentes de copacabana, 1963, Horst Hachler
São paulo s.a, 1965, Luís Sérgio Person
Jogo perigoso, episódio Divertimento, 1967, Luis Alcoriza
A arte de amar bem, 1969, Fernando de Barros
Cada um dá o que tem, episódio Cartão de crédito, 1975, John Herbert
Asa branca, um sonho brasileiro, 1980, Djalma Limongi Batista
O menino arco-íris, 1983, Ricardo bandeira
Feliz ano velho, 1987, Roberto Gervitz
Person, 2003, Marina Person
Veias e vinhos - uma história brasileira, 2006, João Batista de Andrade
O signo da cidade, 2007, Carlos Alberto Ricelli
A guerra dos vizinhos, 2010, Rubens Xavier
Minha mãe, minha filha, 2018, curta, Alexandre Stevanato

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Sala 
 Isabel Ribeiro
Presença luminosa nas telas, brilhou no cinema, teatro e televisão.