Ano 20

Cleyde Yáconis

*14 de novembro de 1923, +14 de abril de 2013 - *Pirassununga - SP

Cena de Madona de cedro, 1968, Carlos Coimbra
Cena de Madona de cedro, 1968, Carlos Coimbra
Uma das gigantes do teatro brasileiro, em que integra a lista das grandes damas, Cleyde Yáconis é uma das mais importantes atrizes brasileiras. Os palcos e a telinha são os veículos em que a atriz mais atua, mas seu enorme talento está registrado também pelo cinema nacional.

Irmã da atriz Cacilda Becker, Cleyde Yáconis teve uma infância pobre e difícil. Sua estreia nas artes cênicas se dá no teatro, na década de 1950. O que era para ser apenas uma passagem, acabou determinando a carreira dessa grande atriz, que em 1957 fundaria com a irmã, o marido desta, Walmor Chagas, e o ator e diretor Ziembinski, o Teatro Cacilda Becker, uma das companhias fundamentais no país - Anjo de pedra (1950), Ralé (1951), Toda nudez será castigada (1965), Ensina-me a viver (1982), A cerimônia do adeus (1989) e As filhas de Lúcifer (1993) são algumas de suas peças. Cleyde Yáconis estreou no cinema na mesma década, em 1952, no filme Veneno, uma produção da Vera Cruz. No filme dirigido por Gianni Pons, a atriz faz a voz da personagem Gina, interpretada por Leonora Amar. Dois anos após, teria seu papel de destaque em Na senda do crime. Em 1966, ela faz sua primeira novela, iniciando uma carreira extensa na telinha, participando de grandes momentos como Mulheres de areia, Os inocentes - como a inesquecível Juliana -, Gaivotas e Ninho da serpente.

Cleyde Yáconis pontuou sua presença no cinema ao longo das décadas, com uma filmografia pequena, mas fundamental como registro eterno dessa grande artista. Dois destaques em sua carreira de atriz são os filmes Madona de cedro, em 1968, e Dora doralina, em 1982.


Filmografia

Veneno, 1952, Gianni Pons
Na senda do crime, 1954, Flamínio Bollini Cerri
Madona de cedro, 1968, Carlos Coimbra
Beto rockfeller, 1970, Olivier Perroy
Parada 88 - o limite de alerta, 1978, José de Anchieta
Dora doralina, 1982, Perry Salles
Jogo duro, 1985, Ugo Giorgetti
Célia & rosita, 2000, curta, Gisella de Mello
Bodas de papel, 2006, André Sturm

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Sala 
 Isabel Ribeiro
Presença luminosa nas telas, brilhou no cinema, teatro e televisão.